08/07/11

Day's.7

Caminho todos os dias pelas mesmas ruas, mas normalmente as direcções e os sentidos costumam estar trocados, baralhos, perdidos no vazio. Eu sei que a culpa recai sempre em mim, mas também sou jovem, sou uma das mais pessoas que recai a certas opções, até nem vamos chamar muito disso, porque não é uma opção para mim, mas sim um passatempo cheio de merdas. Eu nunca fui de ficar fechada, a paredes escritas com um forte ar de nostalgia, dor, e um pouco de alegria.
Sempre digo que o tempo é a chave para tudo, mesmo já ter contraditado essa ideia noutras tempestades, tempos, mas ao fim acabo nessa ideia que me da razão para explicar muita coisa. Até parece, que não, mas sabemos que é melhor ficar intacto, e saber que o pior será aguentar comigo, e não descobrir mais partes do pior, pois assim ficamos por outros motivos mais leves, directos, e talvez mais rápidos na sua passagem. Mas eu acordei mais atenta, não ao que dizem, mas sim ao que a minha mente vê. Nesse hoje, voltei a encontrar uma causa que ficou perdida nos olhos de muitos, incluído os meus. Ao que esta a visualizar o meu redor, o que realmente me interessava não sedo a melhor escolha mas como uma maneira de prologar uma estadia estável, plena, até encontrar um percurso suficientemente bom, para me tornar um ser mais criativo, com mais lições e pensamentos sustentáveis. Hoje encontro ao meu lado, uma das melhores pessoas, que encontrei nesta misera,  que até lhe demos um nome paternal, cujo é, a vida. Já caiu de fraqueza, aguentando o meu doce e terrível jeito de ser. Assim vivo agora em diante, nesta curta estadia, não com a cabeça demente, mas sim, no estado possível, feliz.

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