Bem, já viste como o tempo correu, sem temer nem dever nada a ninguém? Não me lembrei de ti só por acaso, mas hoje senti a tua presença num canto da rua. Sim, foi estranho, admito! Posso estar fora de mais da tua lembrança, mas eu ainda sei de que material és feito! E não, meu pobre rapaz mudei de endereço, por isso está carta provavelmente nunca irá chegar até aos teus olhos enormes e pretos. Pretos não diria bem, mas o vento já arrastou partes da minha horrível memória e só me lembro da tua sombra. Eu não digo, só que a culpa é apenas tua, mas concordo que as vezes consigo ser a pessoa mais fria existente no mundo. Como tudo eu não te liguei mais, fartei de tentar. Mas ve-la tu ainda a pouco tempo senti saudades do teu tom de voz. Agora eu vou me retirar, vou ter que sair para ir viver. Aqui fica um pedaço de palavras escritas pela mente e não pelo coração. Abraços meu querido!
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