11/05/11

BOOK \\1



a coisas que não deram volta, eu sinceramente acho que por mais dias que passem, dias sem decorrer algum tipo de estranhes, mais do que normais para mim. pois quando eu me habitou a verdade tudo parece ser mais livre e não existe nenhuma barreira a impedir-me de ir ao rumo, lançar a vela e navegar no cujo mar já pertenceu a tantos. eu apenas não tenho medo de largar o caminho para seguir outro, posso até ter saudades terríveis, mas sei que será sempre assim, uma "vida de loucos" não é uma coisa que só eu tenho, mais sim todos. não sou de ficar a espera! odeio a sensação de tolice, odeio remar contra o vento. nunca soube bem quem ele é, mas acho que ele pertence ao tipo de coisas que mudam as resposta que tinha adquirido anteriormente. bem, eu só dependi de ti para tudo, nunca me esquece de correr contra-relógio apenas para te ver a passar na rua, escondida para não sentires a minha presença. sempre achei que nunca fui do teu agrado,  mesmo tu teres mostrado que não era bem assim. acho que nunca te dei valor, pois o mal, é que quando eu sinto alguma peso na minha mente, nunca mais me esqueço e atiro tudo a quem a trouxe, mesmo sem culpa. sentava-me sempre em cima da cama, ouvi as piores musicas de letra forte e desfazia a dor em lágrimas de medo e por vezes de felicidade, mesmo no dia seguinte tu apareceres com um sorriso entre dentes, com aquele perfume que não provava que eras homem, porque tu serás um interno miúdo, e fazias-me acreditar que ate iríamos ser sempre o que o destino traçou. eu sei que cometi erros imponderáveis, mas pensa eu só agi sem pé seguro porque nunca soube ler os teus olhos profundos, ainda te acho um bicho de sete cabeças e nunca gostei do teu lado tímido. eu pedi vezes de mais para que nunca me ocultasses nada, além de tudo eras mais do que eu sempre soube, és sempre o lado positivo numa linha torta, mas por vezes, como todos, tu recais, enganas-te e ficas sem chão. apenas não fico triste mais quando ouço o teu nome desperto e o medo foge, e as vezes corro ainda para te ver a passar, mas isso só acontece quando eu volto a ter a sentir o teu nome na minha mão. acho que tempo que foi não equivale a nada, só sei que tu foste a certa coisa que, para mim nunca errou. nunca te odiei, quando a memoria se lembra, até ela própria ri-se e diz ''era perfeito demais para ti'', eu ainda te acho, e por mais verdades ocultas, és sim! eu agora estou sentada em cima da cama, e pensar nas vezes que morri de choro, mas vezes em que decidias parecer, mas vezes em que provas que eras um bom rapaz. mas pensa, eu agora vou ter as respostas as perguntas que nunca tive coragem a fazer-te, e eu sei que me vais explicar tudo, melhor que matemática e vou-me deitar e pensar quando é que o destino volta a fazer das dele! \\ ainda sou fascinada pelo teu sorriso.

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