tirei do bolso esquerdo do bolso das calças o isqueiro e com calma arranquei a folha do meu diário.
lá, estava marcada a hora e o dia,quando tinha escrito aquele pedaço de memoria que estava borratado pelas lágrimas que cairiam sem intenção acabei por quebrar a regra de não deixar-me levar pelos dias em que fizes-te mais falta. antes de queimar tudo, acabei por ler aquele pedaço de dor escrito em linhas, com letras grandes e gordas não dava para não deixar de notar nas palavras doces e queridas que tanto eu dava para ti, mesmo com uma pedra na mão eu não tinha medo de aceitar o que tinhas tanto ditado, e não queria saber mais das justificações que me davas. lá não estavas descrevido como o céu que me propagava-me,lá não estavas como o centro do sol,mas como o ultima tempestade que me tinha passado ao lado
ao lado não diria eu,mas que acabas-te porque empurrar contra a luz. não te pedia muito,nem estava muito interessada se me ouvias quando eu tentava explicar. acabei por chegar a ultima linha da pagina, e ela estava escrito :"eu sei que sim,não sei se,podias ir,mas podes ficar";
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